O Espírito Santo encerrou o quarto trimestre de 2024 com a menor taxa de desocupação desde o início da série histórica em 2012, atingindo 3,9%, conforme dados do estudo “IJSN Especial – Dia do Trabalhador”, elaborado pela Coordenação de Estudos Econômicos do Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN). No acumulado do ano, a taxa foi de 4,6%, colocando o Estado com o sexto menor índice entre as unidades federativas.
A análise aponta que o desempenho representa uma queda de 1,4 ponto percentual em relação à média de 2023 e de 6,5 pontos na comparação com 2019. No total, 2,08 milhões de pessoas estavam ocupadas no Espírito Santo ao final de 2024 — um aumento de 3,1% em relação ao ano anterior e de 7,4% em relação a 2019. O nível de ocupação registrado foi de 60,7%.
O estudo também mostra que o rendimento médio mensal da população ocupada alcançou R\$ 3.298 em 2024, o que representa uma alta de 7,3% em relação a 2023 e de 11,8% frente ao rendimento médio de 2019. A informalidade, embora ainda alta, manteve-se estável em 38,3%, abaixo da média nacional (38,6%), e com redução de 2,4 pontos percentuais desde 2019.
No que diz respeito ao mercado formal, o saldo entre issões e desligamentos em 2024 foi positivo em 35.036 vínculos, com destaque para o segundo trimestre como o mais dinâmico no período. Desde o início da nova série do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), em 2020, o Espírito Santo acumula mais de 177 mil novos empregos com carteira assinada.
Entre os setores com maior contribuição para o saldo positivo de empregos, destacam-se informação e comunicação, comércio, indústria de transformação, istração pública, saúde e educação. A economia criativa também registrou avanços, com cerca de 202 mil pessoas ocupadas, o equivalente a 9,7% da força de trabalho do Estado. Nesse setor, a informalidade também ficou abaixo da média nacional.
“Os dados refletem o resultado dos esforços do Governo do Estado na implementação de políticas públicas eficazes voltadas para o desenvolvimento econômico, a qualificação profissional e a inclusão produtiva. Eles evidenciam os avanços consistentes na geração de empregos e no fortalecimento da economia capixaba, além de reforçar a melhora na qualidade das ocupações, fator essencial para uma economia mais dinâmica e sustentável”, afirma Pablo Lira, diretor-geral do IJSN.