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A Carolina Reaper, pimenta reconhecida pelo Guiness World Record como a mais ardida do mundo, segue sendo cultivada em uma propriedade de 60 mil metros quadrados localizada em Vila Cajueiro, na zona rural de Cariacica, no Espírito Santo. A variedade, registrada oficialmente em 2013, é cerca de 300 vezes mais ardida que a Jalapeño, tradicionalmente cultivada no México.
O cultivo da espécie teve início em 2019, após uma viagem do produtor rural Rodrigo Batista aos Estados Unidos. Foi de lá que ele trouxe cinco sementes da Carolina Reaper, dando início ao plantio de 2.300 pés da planta em sua propriedade.
“Eu ainda pretendo trazer uma mais ardida”, afirma Batista, que mantém contato com produtores internacionais em busca de variedades ainda mais potentes.
Com o aumento da produção e a realização de diversos testes, o agricultor ou a investir na fabricação de produtos derivados da pimenta. Entre os itens fabricados artesanalmente estão um molho gourmet com maracujá e mostarda e geleias de cebola, goiaba e abacaxi com hortelã.
A iniciativa tem recebido apoio técnico com foco na produção e na comercialização. “Nós também damos todo o apoio para a comercialização dos produtos em feiras e em outros locais”, afirmou o secretário de Agricultura e Pesca de Cariacica, Nilson Teixeira.
A ardência da Carolina Reaper foi comprovada em análises feitas pela Universidade Winthrop, na Carolina do Sul (EUA), que serviram de base para a validação do recorde internacional. A espécie permanece como uma das mais potentes já registradas em escala global.
